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Recursos - Purim – A Festa das Sortes

Este festival é baseado em uma história histórica registrada no Livro de Ester. O rei Assuaro ficou descontente com sua primeira esposa, Vasti, depois que ela se recusou a se exibir num banquete. O rei procurou uma nova rainha e decidiu por Ester, sem saber que ela era judia. O tio de Ester, Mordechai, ouviu uma conspiração para matar o rei e informou devidamente o rei que frustrou a conspiração, prometendo recompensar Mordechai quando ele precisasse de um favor.
Hamã (cujo nome costumamos vaiar ou amaldiçoar), o conselheiro do rei, planejou matar os judeus pendurando-os na forca que ele e seus filhos (boo) construíram, em uma data escolhida por sorteio. Ester tomou conhecimento do plano, contou ao rei sobre sua fé e o plano (boo) de Hamã, e tudo ficou bem resolvido, Hamã e seus filhos (boo, silvo áspero) sendo pendurados na forca que eles próprios construíram.
Purim é a festa mais alegre do calendário judaico. Quando ouvimos a leitura da Meguilat Ester (O Livro de Ester), adicionamos efeitos sonoros para animar ou vaiar os personagens relevantes, mesmo na sinagoga. Podemos até nos vestir de maneira ridícula e agitar chocalhos chamados gregors para aumentar o efeito. Mas a melhor coisa sobre Purim é que é uma mitsvá, uma boa ação, ficar tão bêbado que você não consegue perceber a diferença entre Mordechai e Hamã (ptooi)!
Tradicionalmente, comemos Hamantaschen (chapéu de Haman!), Triângulos de massa recheados com sementes de papoula.
Nossos rabinos apontam a coincidência nos nomes de Purim, o dia mais alegre, em cuja liturgia o nome de D'us não é sequer mencionado uma única vez, e Yom Hakippurim, o dia mais solene, no qual parecemos estar mencionando o Santo Dê um nome a cada minuto. Isto porque, dizem eles, devemos infundir em cada evento um pouco do espírito do seu oposto. No tempo do Messias, todos os dias serão como Purim.